Os fogos lá fora prenunciam choros ardentes
Dos alegres prementes, logo ali à frente
Não estou triste, mas mudado
De coração calejado, vou me importar
Não com o ideal, mas com a vida real
O que importa afinal
Senão os traços da existência
Rabiscados pelas certezas alheias
Tão certas estão, merecem sua própria razão
E eu então, por que chorar a dor?
Se alheia aos meus próprios erros
Mas vinda das verdades que me desmentem…