Somos piegas, estúpidos, idiotas na crítica da ampla maioria
Mas continuaremos a gritar que a exploração é errada
Que a violência não vale a pena
Que viemos dos primatas, mas poderemos evoluir
Sim, um mundo melhor é possível
Riem de nós, zombem, escarnem, não sentimos nada
Salvo o desejo de continuar a gritar
Que a Justiça é apenas uma palavra
Mas iremos atrás dela até os fins de nossos dias
Pois poderá se tornar conduta, produtora de ações
Nossa ingenuidade poderá se unir a outras
A maldade poderá fraquejar
E nossos gritos poderão sensibilizar
Que belo destino ser estulto contra o poder
Um néscio pela igualdade
Um mentecapto pela paz
Os homens inteligentes já mostraram o seu perigo
Continuaremos a ser pascácios, basbaques atrás da utópica revolução
Sem tiro, sem empurrão, só amor no coração
Talvez um dia, nós os loucos nos livraremos dos espertos
Talvez um dia poderemos viver a vida, com o simples prazer de viver…
Debora
Professor (ou seria mais apropriado Desembargador?), depois de sua atitude acerca de condutas bestiais que fizeram sangrar, em todos os sentidos do termo, o coração de Cao Cancellier, decidi conhecer-lhe um pouco mais. Assim, deparei-me com seu site e, nele, com o texto “Os Idiotas…” Finda a leitura, senti-me tomada por algumas sensações: conforto na alma ao perceber que não estou tão só em minha ingenuidade; saudade profunda do Cao, de quem o referido texto me fez lembrar. Saudade de sua doçura, de seu sorriso terno, de sua voz mansa, enfim, de sua “simples” presença. Arrependimento dilacerante de não ter convivido mais com ele.
Parabéns e um afetuoso abraço
Lédio Rosa
Obrigado pela palavras. Não se arrepende, atue para mudar isso.
ADAUTO GONCALVES DOS SANTOS
Que alívio saber que ainda existe pessoas demasiadamente humanas e impregnadas de sentimentos saudáveis no Judiciário. Gente como o senhor, Dr. Ledio, me anima e me estimula a seguir em frente.
Lédio Rosa
Obrigado Adauto